sexta-feira, 3 de junho de 2011

O contrário do Amor

Lendo o texto da Martha lembrei bem do que sempre diz o Fábio de melo: o ódio e um forma tão estranha de amar.

O contrario do amor é a Indiferança.

"...Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.

Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada..."

Um comentário:

Mônica Dias Teles disse...

Uiiii!
Texto forte e verdadeiro...
Tenho vontade de ignorar o Governador.. mas não consigo! Pelo menos 1 vez por mês eu tenho ódio dele rssss

Te amooooo!
Conta como foi o show!
Bjsss